domingo, 17 de julho de 2011

não sei se isso é o fim, ou o começo... doí pensar que se foram muitos dias de mentira. dói ainda mais que se foram muitos dias de alegrias, certezas, paixões.
quatro paredes não me definem, mas sem duvida escreveram a minha historia. essas quatro paredes pelas quais agora sofro foram parte importante da minha vida. nenhum castelo seja aqui no Jardim Europa ou lá em Paris me fariam mais feliz..
é quase impossível ver o gesso no chão, e não sentir uma parte de você indo embora junto, virando pó.
o sentimento é de que não importa o quanto eu procure, nunca vou achar nada igual.
mas é hora de começar a procurar...



acabou a infância, a ingenuidade, a farsa, aquele sentimento.




terça-feira, 26 de abril de 2011

escrever em primeira pessoa cansa.
escrever escondido cansa.
escrever, no meu caso, sempre vem de algo grandiosamente errado, seja ainda na minha fase pueril, com problemas próprios (?) da idade.

os problemas deviam ter rótulos que indicassem a idade compatível, a responsabilidade ideal, e o mérito relativo á eles.
dizem que Deus não dá uma cruz maior do que podemos aguentar. Talvez só suportemos porque alguém pensou nessa frase e nos apoiamos nela para o que peso dessa cruz não fique maior do que nosso próprio peso.
é fato que tenho inventado problemas fúteis para disfarçar o que realmente me dói.
SEMPRE achei que contaria tudo aos meus amigos. Pffff!
hoje, eles não fazem idéia do que a minha nova bolsa, ou a roupa milimetricamente arrumada para parecer que não, escondem. Ouso até dizer que nenhum deles na verdade me conhece mais.
É triste, mas eles não suportariam o que vem por aí... isso se entendessem.
"é a pior fase da minha vida", eu penso.

daí, assim, de repente, me ocorre:
"quanto dura uma fase?'

ou eu acabo com ela, eu ela acaba comigo.

quarta-feira, 30 de março de 2011

com os dias contados. como é viver assim, sabendo que vai acabar? bem-vindo ao meu mundo.

quarta-feira, 23 de março de 2011

de repente tudo que já passei de ruim é tão insignificante diante disso.
quero que uma parte de mim morra.. ela fica me dizendo que nada disso é verdade. chega! é hora de ela se calar.
necessito de um comportamento adulto, não deixar quem precisa de mim sofrendo, e se sentindo sozinha. é verdade, é fato.
eu não sou onde moro. eu sou mais que isso. eu tenho de ser. não posso me resumir em paredes..
eu vou fazer diferente. quero ser diferente.
perplexa (?) com tudo que tem acontecido.
só o que consigo dizer por hora, é:
eu sinto muito por não sentir culpa.
eu não sou ele. me orgulho dele. vou para onde meu destino mandar.

sexta-feira, 18 de março de 2011

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

dia foi tão ruim que achei que dava pra escrever sobre...
ainda não dá.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

jovem morre tantas vezes enquanto vive...
morre bestialmente por um monte de motivos supremos que na realidade, quando há um pouco de racionalidade, não fazem sentido algum.
morre porque não se adequa,
morre porque não tem,
morre porque é contrariado,
morre porque tem responsabilidade.
morre.
talvez por isso a morte de fato pareça tão longe, tão distante, como mera pressão de quem já não é mais jovem para que nós sejamos um pouco mais responsáveis.
é. nunca vai acontecer com nós, jovens.
nunca?
não sei porque Deus tem me aproximado dessa história.
talvez seja simples egoísmo meu. talvez seja pra eu dar mais valor.
ontem um jovem, normal com anseios e desejos, com perspectiva de futuro e uma namorada legal, morreu.
não no sentido que jovens dão á palavra, mas no sentido literal.
por um motivo bobo.


isso mexeu comigo.
tento não ser mais jovem tantas vezes.
não vou mais morrer por motivos toscos.
é nessas horas que canso de ser jovem porque ver alguém da sua idade morrer, dói demais.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

domingo, 30 de janeiro de 2011

'logo você, tão certa de que tem controle da sua vida', ouço eu mesma me dizendo.
eu entrei lá, segura, achando que tudo que aquela vista ao médico poderia render eram comentários da minha roupa, milimetricamente planejada e desenhada por mim. me chamaram. entrei, sozinha, firme, reta, direto ao ponto, sem meio termos. enquanto tudo acontecia, nem sei o que pensei. talvez fosse ali, aquele momento, um divisor. meu coração reparou antes do
cérebro o que estava por vir. pensei em tudo... em todas as reclamações que tinha feito nas últimas 24 horas. emtudo que eu tinha achado sem graça. no sentido das coisas. o fato de ficar sem roupa na frente de um desconhecido nem me afetava mais. eu estava maior.
enquanto me vestia, minha cabeça estava em branco. sai da sala, e sinceramente, tanto fazia se estava vestida ou não. quis fazer piada. na verdade, eu estava apavorada.

a moral é que ainda não sei...
saí de lá vendo as coisas como sinais, aproveitando mais a pizza...

parece ridiculo.eu sei...



mais uma música não sai da minha cabeça:
"take a sad song, and make it better."

é isso que vou fazer

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

queria ser jovem assim...

sem compromissos estranhos ou responsabilidades que não fossem próprias da idade.
queria poder olhar para os outros e me sentir parte daquela juventude, daquela inexperiencia.
queria apenas me preocupar com o tempo que uma bebida demora para ficar na temperatura que me agrada. não ser tão ligada ao meu carro e emprestá-lo pra qualquer um que conhecesse e sentisse um pouco de firmeza.
queria poder dizer que a faculdade é onde mais me divirto e menos aprendo, mesmo que isso fosse pura vontade de se encaixar numa idade que não liga pro futuro.
queria ser mais inconsequente, e com isso, analisar menos e pensar mais.
queria julgar as pessoas pelo clube que ele frequenta e poder fazer parte de um. queria ter aquele brilho jovem.. como queria!
iria desejar que não houvesse meios-termos. Só tudo ou nada. pra sempre, ou nunca.

"life is a short trip"

eu queria ser jovem pra sempre.