domingo, 30 de janeiro de 2011

'logo você, tão certa de que tem controle da sua vida', ouço eu mesma me dizendo.
eu entrei lá, segura, achando que tudo que aquela vista ao médico poderia render eram comentários da minha roupa, milimetricamente planejada e desenhada por mim. me chamaram. entrei, sozinha, firme, reta, direto ao ponto, sem meio termos. enquanto tudo acontecia, nem sei o que pensei. talvez fosse ali, aquele momento, um divisor. meu coração reparou antes do
cérebro o que estava por vir. pensei em tudo... em todas as reclamações que tinha feito nas últimas 24 horas. emtudo que eu tinha achado sem graça. no sentido das coisas. o fato de ficar sem roupa na frente de um desconhecido nem me afetava mais. eu estava maior.
enquanto me vestia, minha cabeça estava em branco. sai da sala, e sinceramente, tanto fazia se estava vestida ou não. quis fazer piada. na verdade, eu estava apavorada.

a moral é que ainda não sei...
saí de lá vendo as coisas como sinais, aproveitando mais a pizza...

parece ridiculo.eu sei...



mais uma música não sai da minha cabeça:
"take a sad song, and make it better."

é isso que vou fazer

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