domingo, 12 de dezembro de 2010

minha vida inteira eu achei que escrevendo poderia resolver tudo dentro de mim. mero engano. quanto mais escrevo sei que tenho menos controle sobre tudo.
nem eu me entendo.
aqui vai uma possivel explicação para mim mesma da minha opinião sobre essa época do ano.

Eu adoro as luzes. eu adoro a felicidade das pessoas.
eu adoro o jeito como todo mundo, de repente, se torna mais simpático.
eu realmente adoro!
o paradoxismo está, exatamente aí.
Apesar de eu adorar, as coisas não vem dando muito certo para mim nesse época de ano, há alguns anos.
Por motivos diferentes, mas sempre está lá a tal da decepção.
Esse ano, em particular, tem sido bem dificil. tenho colocado em dúvida todas as minhas crenças e preces. Eu juro que tento ver uma razão. O calor lá fora me inspira á ser feliz. Não dá.
Eu me sinto hoje, um fiasco. Em todos os sentidos da palavra. Minha mãe acha que é um total exagero as coisas que digo e que sinto. não são. realmente preferia ter ficado desacordada e não visto aquela cena. mas ser jovem é isso. eu não tenho medo de me machucar. eu tenho medo, alias, pavor, é de decepcionar. Sem contar que tudo aquilo ser responsabilidade sua, dói.
Foi o que aconteceu ontem. Alguns arranhoes não me machucariam tanto quanto ver o que fiz. Só consigo pensar e reviver aquilo, o impacto daquilo.
Parece que nunca vai passar.


eu só preciso lembrar que tenho o melhor pai do mundo.
como eu sei disso? só o melhor pai do mundo mandaria uma msg á 1hr da manhã dizendo pra vc ficar calma, e que essas coisas "acontecem".
pai, eu espero que não aconteça mais comigo. Quer dizer, não vão acontecer. Eu darei um jeito de cumprir tudo que te disse.

domingo, 5 de dezembro de 2010

gosto de sentir isso.
Sinto que já foi superado, e que, finalmente me fiz maior.
adoro ver do que sou capaz e do quanto tenho sorte. minha virtú é, com certeza, munida de grande fortuna. Maquiavelidades a parte, me sinto plena.
De um jeito estranho porque parece que nenhum plano deu certo. Logo para mim que sou tão cheia de planejamentos e regras e etiquetas para tudo. Sinto vontade de sorrir. Assim, sem sentido, tão inocente.
Há vida após cada sofrimento que você achar o fim. Há vida também após cada felicidade eternizada pela sua cabeça.
A mediocridade mundana me faz bem. Não esperar ações espetaculares de quem é limitado apenas pelo fato de ser humano, é bom.
Achar as pessoas bonitas pelo o que elas podem ensinar, e não pela roupa ou pelo sapato de sola vermelha, é um amadurecimento.
Admirar o modo como elas falam e quer ser mais assim é enriquecedor.]

eu, finalmente, descobri entao o brilho de todos eles.
"eles" não dão a mínima para o que pessoas normais dão.
gosto deles. gosto do que eles me tornam.

domingo, 21 de novembro de 2010

queria eu me contentar com tão pouco.
ser feliz com litoles.
não depender das hipérboles.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

status quo

ainda me choca o que as pessoas são capazes de fazer.
me choca ainda mais que eu ainda me assuste.
era só um carro. só uma mochila. só uma novidade eletrônica. só livros e cópias. só.
mas era a sua vida. era alguem ameaçando tirá-la a troco de todas essas coisas.
e aí, você pensa se era só tudo aquilo. você tem vontade de repensar todos os seus dogmas e até tipos de governo que até então pareciam se encaixar com aquela bolsa que você tanto queria. ridículo. mas é banal assim que você sente diante disso. não há nada que eu possa fazer.
sempre acho que estudantes de direito, como eu, tem dois futuros: ou acabam achando que podem mudar o mundo, ou desacreditam nele de vez. sinceramente ainda não me encaixo completamente em um desses casos, mas é em momentos como esse que entendo aqueles que perdem a fé.
o problema está tão acoplado á nossa essencia como sociedade que nem paramos mais para discutir. já temos isso como fato, como algo decidido. aí, a nossa única saída é antes de sair de casa, rezar.
a infra-estrutura está corrompida. não há nada que hoje eu possa fazer, a não ser rezar por mim e por todos aqueles que estão á minha volta.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

give me back my point of view

Odeio começar a escrever aqui com 'talvez'. Sinto que ele transparece toda a minha confusão. Espero que possa entender já que escrever é um ato desesperado na tentativa de salvar algum desses argumentos estranhos que atribuo a minha vida, constantemente.

Talvez a coisa que eu mais odeio sejam expectativas. Não aprendi muito bem a lidar com elas, e quando penso na palavra já sinto um arrepio. Penso em como elas podem e quase sempre me decepcionam. Desde que me lembro de conseguir formular pensamentos com o minimo de lógica possivel, tenho planos. Não meios, mas fins. Ainda hoje é difícil elaborar planos para os delírios matinais.
Quanto mais perto da realidade fico, menos a aceito. Mais preconceituosa me torno. Gostaria de dizer que amadureci minhas ideias, minhas frases, ou sei lá mais o que. Não posso.
Ouço com frequencia quão perigoso é usar a expressão 'evolução', mas vou arriscar: aqui,
definitivamente, não houve evolução de qualquer espécie. Nem mais quem culpar eu tenho...
É dificil entender porque logo alguem em quem você acreditava ter dominio pleno, saia tão fora de seus controles e consiga te fazer tão vazia. Achava que te dominava desde sempre.
Desde muito pequena sabia como seria minha vida quando chegasse aos 18. Talvez sem muitos meios e planejamentos. Mas lá estavam TODOS os fins. Era lá que eu estaria. Era como eu iria chegar. E definitivamente, era tudo. E aí, você se pega mentindo para esconder o que você tem vergonha. Todos parecem ter mais do que se orgulhar, mais motivos para ser feliz do que você. Ataram suas mãos e estão te mostrando um filme de terror.
Sinceramente, não é fácil acordar.
Acreditava em sentimentos, em amizades, em mim. Não gosto de usar a terminação do passado no verbo.
Mas o que me faz mais alheia é dormir sabendo que, quando acordar, nada estará diferente. Ou não...




prefiro acreditar que palavras tem poderes.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

ridículo depois de tanto tempo se sentir ainda da mesma maneira.
eu sei que não devo esperar que alguém me livre dessa armadilha que eu fui cumplice para me armar.
sinto que um cansaço imensurável tomou conta de mim. quero algo que não tenho, mas nem eu sei o que.
tenho vontade de reclamar de tudo, mas na verdade nada é tão ruim. eu sei disso dentro de mim.
então, me calo.
parece que tudo que tento dizer sai do jeito errado. todo mundo entende o que quer dos meus atos.
e de novo, eu me calo.




já sei.
vou parar de falar.
e pra isso tenho que parar de sentir.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

vontade gigante de excluir meu orkut.
hoje eu aprecio a possibilidade de não existir mais pra esse povo.
quero mexer na internet sem o comprometimento de ser sociável, de ter que lembrar das pessoas.
juro, são poucas as pessoas que vem falar comigo e eu não sinto vontade de chorar porque tenho obrigação de ser legal.
TENHO QUE PARAR DE SONHAR.
as circunstancias são aquelas e não adianta fingir que se você fechar os lhos elas mudarão.

terça-feira, 27 de julho de 2010

domingo, 18 de julho de 2010

e de novo...

nem o medo de me tornar repetitiva que me apossa pode calar o que tenho gritado só pra eu mesma ouvir.
a cada noite desejo receber um sinal, e tenho medo de definir o que esse sinal significará.
só sei que de manhã, quando o sonho é interrompido tenho vontade de dormir ainda mais.
Não acordar porque lá é mais seguro que aqui. Lá, não existem comodidades. Lá, eu jogo tudo para o alto sem ter medo. Lá, eu não te acho clichê apesar de aqui te amar com todas as vírgulas. Lá, você é completo e não interessa minhas prioridades porque você controla tudo que há de bom.


o problema é que é lá.
então fico por AQUI pensando em tudo que podia ser, evitando sinais de lá apesar de adorá-los.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

deus, não é possível que sempre retorne á esse lugar se isso não tem nenhum significado.
minha vontade é sair gritando tudo isso por aí. mas, se fizer isso ACABA meu mundo de comodidade, vantagens.



a questão é...
será que eu ainda tenho alguma vantagem nisso tudo?

quinta-feira, 1 de julho de 2010

segunda-feira, 28 de junho de 2010

desabafo

Me enchi de fingir que tenho algo a ver com essa gente que não tem nada a dizer, só tem uma perspectiva da vida. Tente olhar para os outros lados e a patir daí, formular algo concreto para ser sua verdade. Ouço de vocês coisas ridículas. Penso em vocês rindo por dias da bobagem do século. Talvez eu precise de mais pra ser feliz. Talvez vocês precisem de muito pouco.
O fato é, que a acomodação não é mais tão cômoda assim.
Podem me usar. SE eu deixar. Mas odeio que achem que estão me enganando. Na verdade, não estão. Eu não sou um número para que você implore a Deus que eu faça volume. Não estou a sua disposição, e de fato prefiro ir ao lugar menos glamuroso do mundo á atender suas 'ordens'.
Eu não segui todos os meus planos, porém incrivelmente e diferente de você, hoje eu sigo com as minhas pernas. Não posso mais culpar á terceiros. Eu não faço a faculdade que queria, mas sabe... eu aprendi alguma coisa com isso. Alguma não... as coisas mais importantes da minha vida.
Não recebi nem sequer UM telefonema para saber se eu estava bem, se eu precisava de compania para tentar me fazer rir. NENHUMA LIGAÇÃO. Tudo que vocês, AMIGOS, souberam fazer foi evitar o assunto. Eu segui sozinha. Lembrei que me viro muitíssimo melhor sozinha, do que mal acompanhada. Então, não me venha com más intenções e comentários maldosos enfeitados para parecerem bondade.
Eu, ao contrário do que vocês pensam e alguns até pode se dizer que torcem, serei plena. Tanto na minha carreira, quanto na minha vida pessoal.
Obrigada pela atenção que vocês acham que faz sentido tendo pena de mim. Porém, não disperdicem com o que não precisa. Guardem para eventual uso PRÓPRIO.



cansei de me perguntar se o problema era eu.
eu descobri que não é... definitivamente.
esse esteriótipo de felicidade banal não é meu ideal... me incomoda.
cansei de ser política e elegante quando o que merecem é um pouco de senso de realidade.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Hoje eu acordei numa casa diferente, num quarto diferente, sem nenhuma muleta, sem nenhuma maquiagem, meus amigos estão ocupados, meus pais não podem sofrer por mim. Hoje eu acordei sem nada no estômago, sem nada no coração, sem ter para onde correr, sem colo, sem peito, sem ter onde encostar, sem ter quem culpar.


não há culpa para o que não tem solução.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

fiz escolhas importantes hoje.
saber o que vai acontecer me dá medo.
dirigir vicia.
ansiedade me deixa maluca.


coisas que passaram pela minha cabeça.

terça-feira, 18 de maio de 2010

eu sei que só tem um jeito de mudar quem eu sou hoje para as outras pessoas.

depois não entendem meu investimento.
Cada vez menos coisas fazem mais sentido.
a justiça é só uma batalha de forças.

quinta-feira, 13 de maio de 2010


Fecho os olhos e tento ouvir o barulho do mar pra ve se, quem sabe ele, consegue coloca tudo aqui dentro em ordem.
seu sonho está aí, diante de você.
a atmosfera é propícia para realizações.
você está passível de mudanças.
não é necessário.
os sonhos tornam-se mais excitantes do que a realidade.
é, acho que é essa a medida das coisas quando elas estão indo de mal, á pior.
querer dormir é apenas um escape.
seus limites são bem maiores do que os da maioria.
e mesmo assim, você está tão longe deles.
você já é parte do cinco por cento da população.
e mesmo assim, anseia por mais.
você quer ser parte do um por cento, em todos os aspectos.
cada dia quer uma coisa, e as vezes se questiona se não é por isso que fica tão difícil de alcançar a maioria delas.
abraçar o mundo com as pernas é realmente impossivel.
mas aí, lembra que é mais um dia. faz tudo igual, prometendo fazer tudo diferente.
levanta com o pé direito da cama, e dá o primeiro passo do dia com ele...
talvez esteja ai o problema.
acorde com o pé esquerdo.

terça-feira, 4 de maio de 2010

há outra espécie de vida, acredite. essa em que se vive de maneira pesada e onerosa, nem sempre é a protagonista. há aquela, em que se esquece de tudo que passou, de tudo que vem ao seu encontro, iminentemente sem seu consentimento.
arrepender-se não é comum, não faz parte. há de se viver a vida sem olhar para trás e pensar no passado como se fosse hoje, num fechar de olhos, pra ver se toda realidade a sua volta muda, completamente.
esqueça. não se engane. não há jeito pra tudo. a espera existe, e as vezes ela até persiste. nascem dessas situações as pessoas diferentes: aquelas que saem com a marca, mas a tampam afim de só lembrar dela num momento oportuno.
é normal ter vontade de quando está num local público querer ensinar tudo que você sabe, mesmo você também sabendo que assim como você ouviu e não acreditou, as suas verdades para eles não faria diferença alguma.
é fato reviver as palavras que você achava ter ouvido e esquecido de tudo. Elas ecoam.
palavras não são só palavras. vírgulas, não são só vírgulas. eu aprendi a colocá-las. é isso que a maturidade faz. ensina-lhe que vírgulas são essencias, se colocadas nos locais corretos.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Engraçado o rumo que as circunstâncias tomam.
Uma hora tudo é tão importante, e sem mais nem menos perde o sentido. Você se sente inconstante, ridículamente humano. Humano o bastante, para segundos depois, rir de si mesmo.
e depois de rir de si mesmo, corre para arranjar outro problema.
Quer afinal, ser notado entre milhões de pessoas. Esquece que é uma delas também. Você se dá valor exacerbado. Quem te rodeia te dá valor demasiado. Com frequencia você tem de lembrá-los que é humano.
Seu brilho, se lembra/
Afinal você entedende o que quer dizer a tão comentada "duas luzes".
Sua sina, agora acredita/
Você sabe que tudo que vem lhe acontecendo é para que você volte a ter fé. E talvez esteja surtindo efeito. Você anda mais sonhador, e paradoxalmente mais realista para o que antes costumava ser realista e sonhador. Renovam-se os personagens e você ve a transição passando por você. Pede para que quem chega consiga sim ver quem você é, realmente.
Talvez, momentaneamente, essas novas personagens façam mais sentido no contexto em que você deseja. Eu apenas torço, aqui, num pedaço dentro de você, que dessa vez seja o rumo certo. Apesar de nunca ser tarde para recomeçar, a nova tentativa traz consigo um tom de desespero e a sensação de que voce falhou.
Ser humano é mesmo assim. Aprenda que você também é um.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

é dificil pensar no que deixei pra trás. tantas pessoas ficaram pelo caminho...