...de que valem os tais relacionamentos?
Durante a maior parte da sua vida, você tenta, e se prepara para dividir sua vida com alguém.
Você quer dividir sua verdade, sua essencia com outra pessoa. Ridículo, não? Nem mesmo você se conhece, sabe o que quer ou mesmo conhece sua verdade. Rezumindo: você se prepara para dividir algo que nem mesmo você conhecesse.
Durante a maior parte da sua vida, você idealiza alguém. Alguns, idealizam alguém alto, moreno, sensual. Outros, idealizam alguém compreensível, romantico, e engraçado. Tanto faz... você idealiza. Aí, quando você finalmente acha exatamente aquilo que procurava, diz que se cansou e que essa pessoa é certinha demais, perfeita demais. Rezumindo: você gosta do errado, se diverte com o incabível, não sabe o que quer.
Tudo isso porque a vida é uma eterna procura, um eterno hide and seek. E o que mais me espanta? você procura, procura e não acha. E mesmo quando você acha que encontrou, você se pega naquela segunda-feira monôtona e chuvosa olhando alguém mais bonito que ele, pela janela.
O amor é ridículo. Essa eterna procura é ridícula. E essa mágoa inrrustida pelo término de um relacionamento que não é meu é mais ridícula ainda.
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Pai, eu vivi isso com você. Foi a primeira vez, e talvez a última, que você se dividiu comigo.
Eu tô com aquela vontade de ficar com você, andando por ai, e rindo de qualquer bobagem exatamente como ontem. Eu te amo muito pai! Com ou sem ela...ou qualquer outra.
uma hora ou outra da certo e minha vida não fica tão tumultuada.
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
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3 comentários:
eu idealizo alguém que me idealize.
acho que nunca estamos satisfeitos com aquilo que temos, somos ambiciosos, sempre a procura de sermos um pouco mais felizes.
Ou será que não percebemos o quão escancarada a felicidade bate a nossa porta?
hold on girl. s2
Talvez a mais triste característica do ser humano seja o ato de pensar. O raciocínio, né?
A gente pensa em tanta coisa, planeja tanto a vida e no fim nós somos tão racionais que criamos tudo na nossa cabeça...
Idealizamos coisas que não existem e é aí que os advogados ganham a vida, assistindo à casais que descobrem que amam pessoas irreais, ainda que ideais...
te amo bells
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